Abrir espaço para diversidade é uma proposta de combater o preconceito e discriminações encontradas no empreendedorismo
Não é culpa da profissão, mas sim de quem faz parte de seu ecossistema. Hoje, cerca de 80% dos empreendedores e fundadores de startups brasileiras são homens e brancos. Negros, pardos e mulheres, sofrem com falta de investimento e credibilidade em seus projetos.
Não só o mundo empreendedor, mas também na maior parte do mercado, os empreendedores lutam contra a dominância da classe homem branco. É uma luta constante contra uma sociedade fortalecida no favorecimento racial que pratica e deixa brechas para ações discriminatórias.
Por conta disso, tomar partido em uma luta que traga a diversidade para dentro de sua startup é um ato nobre. Não apenas para demonstrar a sociedade que sua evolução é eminente, mas também para trazer diversos olhares e diferentes formas de encarar o empreendedorismo para dentro dela.
Uma união diversificada propõe maiores possibilidades através de uma conexão proativa criada para engrandecer o conhecimento das pessoas, aceitando suas diferenças.
Ações que promovem a igualdade dentro do empreendedorismo é o esperamos do futuro, mas que só será possível com empreendedores focados na qualidade de seu time, independe de raça, cor ou opção sexual. Que predomine a sabedoria, conhecimento e a qualidade do empreendedor, e não o que a sociedade tende a recriminar.
Ao formar o time de sua startup, tenha em mente que muitas qualidades estão escondidas por trás de nossa estética, somos camuflados e muito do que está por dentro não deixamos claramente visível. Faça algum teste, e observe que ao por algum projeto em pauta, havendo uma discussão traçada por homens e mulheres, diferentes visões serão reportadas por ambos. O que um vê o outro enxerga de outra forma.
Inclusão social no mundo empreendedor
Nessa semana a Agencia da ONU para refugiados junto a Rede Brasil do Pacto Global, lançaram o fórum das empresas, que tem como intenção incluir refugiados no mercado de trabalho brasileiro.
A vida de um refugiado é incerta. Assustados e sem terem recursos para se direcionarem, os refugiados sofrem desde a hora em que partem de sua terra natal até o momento em que conseguem se estabilizar no país estrangeiro.
Com isso, o objetivo da organização é integrar pessoas que buscam uma solução social em nosso país. O programa já conta com 21 empresas que promovem uma troca de relacionamento, experiências e ações de captação trabalhistas.
Para quem chega a um país estranho, muitas dificuldades irão surgir. Ainda mais se for um país como o nosso, de terceiro mundo e que vive crises financeiras “eternas”, pois então, abrigar refugiados é um grande problema. O Brasil apenas comporta capacidades territoriais para abriga-los, mas não economicamente podendo emprega-los.
A ação promovida por parte das duas organizações promove ao mercado um marco na inclusão social de outras etnias. Uma vez que, valores morais e sociais são geridos por essas empresas enfatizarem a importância de criar espaço para a diversidade.
Em um ambiente desenvolvido como de uma startup, a diversidade não poderia faltar
As startups vivem a realidade do momento, altamente desenvolvidas e com suas mentes voltadas ao futuro sempre, elas seguem levantando a bandeira da diversidade e igualdade.
Para as startups o que prevalece é a sua capacidade de execução, o quanto a pessoa é capaz de realizar. Logo, cada vez mais as startups promovem a diversidade no mercado, impondo valores sociais e demonstrando o quanto é promissor aderir a essa prática.
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