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Vivacidade por trás das telas

Vivacidade por trás das telas
Zilka Andretta
abr. 15 - 3 min de leitura
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Para reduzir a disseminação do novo corona vírus, novas práticas e estratégias estão sendo adotadas, no Brasil e no mundo, para tentar combater à pandemia. Como a restrição de deslocamentos e medidas de isolamento. Por esses motivos, o funcionamento de diversos tipos de comércios e serviços foram suspensos, o uso de espaços públicos foram interrompidos e eventos foram adiados.

A vitalidade urbana consiste em um exercício diário, de circulação, encontros e trocas das pessoas, somados ao uso dos espaços. A segurança das cidades e a força dos lugares, estão diretamente ligados a essas práticas cotidianas. Como já analisava a escritora e jornalista Jane Jacobs, há mais de meio século atrás, em seu livro Morte e Vida de Grandes Cidades.

Tomando por base essa visão de Jane, de que, os “olhos das ruas” são as pessoas, o fechamento dos comércios e a não circulação das pessoas, têm resultado em cidades vazias e casas cheias.

Ou seja, o cenário mudou, os “olhos das ruas” de ontem são os “olhos das telas” de hoje e as pessoas estão tendo que se adaptar à nova rotina.

De acordo com essa a troca de necessidades, os comércios e serviços estão precisando se reinventar, para sobreviverem à crise do COVID-19, e as cidades estão tendo que se adaptar para continuarem vivas em meio à pandemia.

Nesse caso, quem irá sobreviver não são os mais fortes e sim aqueles que tiverem maior capacidade de adaptação. Seria como transportar a teoria da evolução do século XIX para a pandemia do século XXI, e trataríamos o que era denominado de evolução biológica para evolução tecnológica.

Isso quer dizer que, os negócios com a maior capacidade de se adaptar ao mundo digital serão os que vão conseguir competir e sobreviver.

E os exemplos são claros, de como tudo se transformou em 30 apenas dias: os shows viraram lives, as crianças têm ido à escola sem precisar sair do quarto, as pessoas viram que é viável entrar em forma sem precisar frequentar uma academia, que é possível ir ao mercado sem precisar sair de casa ou até mesmo pedir um chope sentado no sofá da sala.

Resumo, tudo muda o tempo todo e o mundo é uma constante evolução. Para isso todos os modelos de negócios devem ser revistos e as empresas devem desenvolver novas habilidades e estratégias para atender a essas novas necessidades das pessoas e do mercado.

Pois o que era útil hoje, pode não servir mais para amanhã. E estamos vivendo isso muito claro, principalmente nos dias de hoje.


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