A história da EtanOrganic começou ainda no meu primeiro ano da faculdade de Engenharia Industrial Madeireira. A ideia inicial era produzir etanol usando serragem de madeira como matéria-prima. Ainda nessa época iniciei estudos teóricos sobre o processo, mas sem ter o conhecimento prático desses processos. Com a necessidade de aprendizado e de trabalho, ingressei na Petrobras, mais precisamente na Refinaria Presidente Getúlio Vargas, na qual trabalhei com refino de petróleo, adquirindo o conhecimento prático de como funciona uma planta de processo industrial.
Em 2009 a EtanOrganic foi selecionada pela FINEP para o programa PRIME (Primeira Empresa Inovadora), e por meio dele conseguiu aporte financeiro para desenvolver partes essenciais do processo como um todo. Com a extinção do PRIME em 2010, o projeto ficou em stand by.
Em 2014 iniciei um mestrado em Biotecnologia Industrial, buscando uma atualização de conhecimentos nesta área que está em constante inovação.
Por fim, com o projeto consolidado me desliguei da Petrobras e depois de ter preparado toda essa atmosfera de conhecimento, decidi buscar uma nova oportunidade, que chegou quando a EtanOrganic foi selecionada para o Condor Conect.
Iniciado as mentorias e depois de alguns estudos de casos, a equipe do Condor Conect propôs a ideia de utilizar frutas descartadas como fonte de matéria-prima. O processo é semelhante ao de reutilização da serragem de madeira para a produção de etanol, atendendo as demandas da EtanOrganic e do Grupo Condor para contribuir com a preservação do meio ambiente, visando reduzir os resíduos sólidos e produzir um combustível limpo.