Condor Connect
Condor Connect
Você procura por
  • em Publicações
  • em Grupos
  • em Usuários
VOLTAR

Qual o conceito de operação para uma Startup?

Qual o conceito de operação para uma Startup?
Khetlin Andrade
mar. 25 - 6 min de leitura
000

Uma Startup é uma empresa inovadora, mas muita gente pensa que também é uma empresa revolucionária e alternativa na sua forma de gestão e operação de um negócio. Algumas até são, mas o fato é que a grande maioria precisa mesmo é de um operacional que funcione. E aí, qual é o conceito de operação de uma Startup?
O conceito de Startup está enraizado no mercado como referência de uma empresa altamente tecnológica, com um sistema de produção simples e ágil, inovando de forma revolucionária nos processos operacionais e no relacionamento com o cliente. Para a maior parte das pequenas, médias e grandes empresas, a sensação é de que o modelo de negócios de uma Startup é tão revolucionário que não teria a menor aplicação numa empresa tradicional. 

A forma disruptiva com que algumas startups vêm desenvolvendo os seus modelos de negócios e serviços de fato está tornando as operações “tradicionais” obsoletas em pouco tempo. Isto muito se deve pelo uso extensivo da tecnologia. O que a maioria não sabe é que não precisa ser uma startup para aplicar um modelo de negócios disruptivo, tecnológico e de alta performance.

Vários exemplos de disputa de mercado já aconteceram das empresas tradicionais com as startups, como por exemplo a disputa de território entre os taxistas e o Uber e as adversidades do setor hoteleiro com o Airbnb. A grande verdade é que estas disputas não são boas para as empresas, para as startups e nem para os consumidores. O ideal é as empresas tradicionais pegarem o gancho das startups para pensar em implementar esta inovação e disrupção de forma doméstica em seus próprios ambientes de trabalho.

Daniel Hatkoff, CEO e fundador da Pitzi, uma startup que funciona como um clube de proteção de celulares contra acidentes, comentou: "A grande questão é a cultura", como uma das características de startups que podem ser copiadas para as empresas tradicionais. "Muitas empresas grandes tentam se aproximar de startups para copiar alguns elementos, mas não conseguem ter o elemento-chave, que é a cultura", finalizou.

A grande ferramenta de trabalho em uma startup não é o aspecto técnico, mas o elemento humano, a pessoa que está por trás da operação do negócio. O Projeto Jovem Empresário tem debatido muito sobre este tema e, de fato, toda a técnica já é conhecida, mas ninguém ensina COMO fazer com que aquela técnica aconteça para uma empresa ou startup. Isto porque o importante não é a técnica, mas preparar as pessoas para pensarem de maneira diferente, um mindset disruptivo, que chamamos de cultura intraempreendedora.

O processo não é fácil até mesmo porque para mudar o mindset das pessoas da empresa, em primeiro lugar é necessário mudar o mindset dos próprios donos das empresas. Muitos acham que este tipo de mudança é uma operação de muito risco, porque pode perder a essência do negócio que demorou anos para se consolidar. A grande realidade é que não importa quantos anos a sua empresa demorou para construir o seu nome e poder no mercado, se não acontecer uma transformação para esta nova realidade, a grande maioria vai morrer em poucos meses. É só pegar o recente caso das grandes livrarias do país.

Mas como introduzir uma cultura empreendedora dentro de uma empresa? Não será uma tarefa fácil, mas a experiência do projeto Jovem Empresário com dezenas de grandes empresas que são parceiras do Programa de Mentoria podem nos auxiliar: incentivar nos funcionários a promoção de eventos internos, no modelo hackathons, ou até participar de Startup Weekends. O objetivo de incentivar a participação dos funcionários neste tipo de atividade é estimular os participantes a criar soluções e enfrentar problemas com criatividade e agilidade, como se um grupo de trabalho fosse uma statups dentro do próprio ambiente de trabalho na empresa.

Outra característica essencial para a operação de uma startup e que pode ser um modelo de gestão para qualquer empresa é o empreendedorismo colaborativo, bandeira do projeto Jovem Empresário. Cada colaborador tem voz, vez e lugar para se manifestar em um projeto, através de uma comunicação livre e aberta, estimulando a liberdade e, consequentemente a criatividade. Somente uma mente livre pode ser criativa, e isto pode ser estimulado nas empresas de diversas formas: incentivando a equipe para trabalhar em projetos paralelos com outras equipes, colocar um time inteiro para implementar uma inovação, selecionar equipes multi-setores para resolver problemas em outro setor distinto e assim por diante. A ideia é que quanto mais mentes livres estiverem pensando um problema, mais e melhores soluções serão criadas. 

Veja o que fala a respeito o CEO da GetNinjas, Eduardo L Hotellier: "Em uma empresa grande, com muitos processos estruturados, uma ideia pode demorar muito tempo para subir [para os tomadores de decisão]", "Ter um ambiente mais agradável, com circulação de ideias, é um ganho maior do que os ganhos da gestão tradicional". Quando os funcionários se sentem mais engajados com seu trabalho, eles produzem mais e melhor, e o que é mais importante, ainda se sentem bem mais satisfeitos com o próprio trabalho.

Pronto para implementar uma startup na sua empresa? A Comunidade Empreendedora tem os melhores mentores com as melhores experiências para compartilhar com você. Participe agora e trabalhe o perfil empreendedor para o seu negócio. E aproveite, quanto mais você trabalhar pelo seu negócio, maior será a sua recompensa. Siga nossa Trilha do Sucesso e torne-se um empreendedor de destaque.
 

 

Por: Jovem Empresário


Denunciar publicação
    000

    Indicados para você