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Planejando as finanças: quanto você precisa para tirar a sua ideia do papel?

Planejando as finanças: quanto você precisa para tirar a sua ideia do papel?
Khetlin Andrade
mar. 26 - 5 min de leitura
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Dinheiro é algo que não está sobrando fácil por aí não, por isso o empreendedor precisa de um bom planejamento financeiro. E aí, já tem uma ideia de quanto você precisa para tirar a sua ideia do papel?

 

É comum alguns empreendedores deixarem a sua ideia de lado e não investir em um novo negócio porque não tem dinheiro disponível em caixa, mas a grande realidade é que a maioria dos novos empreendedores não realiza um planejamento financeiro e sequer sabe do quanto precisa para tirar a sua ideia do papel.

 

O Projeto Jovem Empresário recebe muitos empreendedores com esta dúvida também, e fazer este exercício de planejamento financeiro pode não ser uma tarefa muito fácil não. Para Leandro Cabral, foi necessário adaptar a estratégia de mercado da empresa levando em consideração não apenas a questão do dinheiro, mas também a questão do tempo. Não se trata apenas de uma questão do quanto você vai investir, mas também de quanto tempo vai demorar para ter o retorno deste investimento, afinal de contas ninguém trabalha de graça.

 

O que muitos empreendedores erram na sua estratégia financeira é pensar grande demais e esquecer de fazer o que dá certo primeiro, com o mínimo custo possível. Foi a estratégia adotada por Henrique Ribeiro, que “.... até hoje se tenho uma ideia faço o mínimo viável.... pensar grande e agir localmente”. Com isto, o comprometimento financeiro é menor, e os investimentos maiores vem junto com o crescimento da empresa.

 

Investimentos fixos são os que mais oneram a empresa nos primeiros meses de vida, portanto, avalie muito bem a sua ideia e a sua estratégia de negócios. Todo mundo pode começar num Home Office ou num Co-working antes de avançar para uma estrutura física maior e mais cara. Pra Lucas Felippe, no começo “Precisei apenas de pessoas dispostas a trabalhar.”. Hoje com o negócio se consolidando e ganhando espaço no mercado: “O que nos falta agora é um espaço físico para iniciar a expansão.”. Tudo ao seu tempo.

 

O mesmo aconteceu com Mary Freitas, que decidiu pelo menor investimento possível para iniciar seus trabalhos: “contando com máquina (pc) aluguel dos primeiros meses, despesas de manutenção site, luz, água entre outras coisas.”. Quanto menor o investimento inicial, mais rápido se dará o retorno financeiro, no caso da Mary: “Demorei em torno de 4 meses para recuperar o valor investido.”

 

Mesmo com um bom planejamento financeiro, a falta de experiência pode muitas vezes levar o empreendedor a fazer uma estimativa real do investimento, mas não uma estimativa otimizada. Não existe nenhum custo que não possa ser negociado. Foi o que aprendeu na prática Leo Silva: “Já precisei de 50 mil”, que ampliando a sua rede contatos e negociando estrategicamente já conseguiu reduzir a estimativa de custo para sua operação para algo em torno de 5 mil.

 

E o planejamento financeiro também está relacionado a estratégia de mercado que você vai usar para atingir o público consumidor. Neste caso, o impacto do planejamento financeiro estará no investimento inicial, mas também na previsão de receitas futuras. Para Jean Alex Marcondes Maraschin, a sua ideia básica precisa de algo em torno de 50 mil. Agora, com uma estratégia de atuação diferente no mercado, aumentando a apelo de responsabilidade social para agregar um público mais engajado, o custo para tirar a ideia do papel já sobe significativamente, sendo necessários quase 80 mil para iniciar o negócio. Tem que avaliar bem se a previsão de receita compensará o investimento.

 

Existem vários fatores que impactam no custo para tirar a sua ideia do papel, mas algumas estratégias você pode utilizar para ajudar nesta jornada. Primeiramente, faça um planejamento financeiro. Depois, reveja o seu planejamento e elimine tudo o que não for necessário. Terceiro, troque investimentos por novas parcerias. Por fim, e não menos importante, o foco não é no negócio, mas no cliente.

 

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Por: Jovem Empresário


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